História do Município
Breve resumo da História de nossa cidade.
Publicado em 01/06/2018 09:00 - Atualizado em 26/01/2021 11:52
A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira, por sua vez, não possuia muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas, havia um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região.
Por essas características naturais, a Coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas. Somente no século seguinte, com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que apareceram as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata.
A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em conseqüência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência. Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro.
Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio de Senhor do Bom Jesus do Rio Pardo pelo fazendeiro Inácio Nunes de Moraes e sua esposa Dona Maria José do Espírito Santo.
O desmembramento do município da cidade de Leopoldina, ocorreu pela Lei Estadual nº 2764 de 1962, que emancipou o Distrito de Rio Pardo para criar o município de Argirita. A primeira eleição ocorreu em dezembro de 1962. O Sr. Sílvio Vitoi foi eleito o primeiro prefeito de Argirita, tendo como vice-prefeito o Sr. João Batista de Almeida. A título de curiosidade, tanto o Sr. Sílvio quanto o Sr. João Batista foram eleitos prefeitos por três mandatos. A primeira atividade econômica do município foi a agricultura, onde sobressaiam as culturas de café, cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão e mandioca. Quase todas as fazendas tinham engenhos com alambiques, onde se fabricavam cachaça, açúcar preto e rapadura. O Brasão do Município, desenvolvido por Arcinoé Peixoto de Faria, foi criado também em 1962, com base na economia que movimenta a região, cultivo de produtos de agricultura e pecuária.
Argirita faz parte do Circuito Serras e Cachoeiras. Na região, é possível encontrar uma bela paisagem natural, compostas por serras, cachoeiras, picos e montanhas. Com vasto conteúdo histórico, são encontradas também centenárias fazendas.
Através do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural de Argirita, foi realizado um trabalho junto ao IEPHA tendo ocorrido o primeiro tombamento a nível municipal de um imóvel, hoje, a Casa de Cultura Augusto Martins Rossi (antiga casa da Cooperativa).
Fazem parte da agenda cultural do município, o Carnaval, a Exposição Agropecuária, a Festa Junina ´Arraiá do Custódio, a Festa Junina da Melhor Idade, a Festa de São Geraldo na Comunidade dos Bitirras, a Festa de Nossa Senhora da Cabeça na Comunidade dos Carmos e a Festa de Santo Antônio da Comunidade rural da Serra da Prata. O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Argirita é a festa mais tradicional da cidade.
PODER EXECUTIVO
Prefeito Municipal: Alex Andrade Anzolin
Vice Prefeito : Marcos Cezar Pereira Carvalho
PODER LEGISLATIVO
Presidente da Câmara de Vereadores: Gilberto Rocha Policiano
Vice-presidente: Márcio Muniz Alves
Secretário: Reginaldo Carminate Almeida
Vereadores: Aloiso Campos Guedes da Silva
José Domingos Pereira Alves
José Iria de Araújo
Jovenil Evangelista
Maria Aparecida Rezende Coelho
Matheus Vasconcelos Vitói
Administração 2021/2024
por Samara Furtado